Mulheres oprimidas, homens agressivos; É guerra por Allah!
São afirmações altamente exploradas pela mídia atualmente sobre os muçulmanos.
Em vários diálogos, já alegaram que nós, mulheres muçulmanas, somos escravas e que não temos voz nem reconhecimento. Agora eu pergunto, e alguma vez, alguma dessas pessoas que afirmam tais coisas, já pararam para nos perguntar sobre como vivemos na verdade e nos dar alguma voz? Será que não estão tendo um pouco de arrogância em afirmar como todas nós vivemos? Será que realmente todos vivem da mesma maneira? É claro que não! Também isso não significa que não existam problemas, porque entre os muçulmanos existem vários problemas; tais como, muçulmanos e muçulmanas exagerados que burlam muitas recomendações do islam.
Eu sou muçulmana, de família muçulmana brasileira. Sinto-me honrada em ser muçulmana por vários motivos. Um deles é que o islam não despreza nem diminui minha condição de mulher, tenho claros direitos que são invioláveis.
O Islam é uma religião que possui orientação para diversos setores da vida. O único problema que existe entre os muçulmanos é ignorá-las. O islam trata homens e mulheres de maneira particular.- “E entre Seus Sinais está o de haver-vos creado companheiras de vossa mesma espécie para que com elas convivais, e colocado amor e misericórdia entre vós. Verdadeiramente, nisto há sinais para aqueles que refletem”. Alcorão, sura 30:21
O Islam considera a mulher como igual ao homem como um ser humano e sua parceira nesta vida e na outra. As mulheres têm sido creadas com uma alma da mesma natureza da dos homens, ou seja, uma mesma essência que se completam. Deus (Allah em árabe ) diz no Alcorão: - “Oh humanos, temei a vosso Senhor que vos creou de uma só essência do qual fez descender inúmeros homens e mulheres. Temei a Allah em Nome do Qual exigis vossos direitos mútuos, e reverenciai os ventres que os geraram (. e., não corteis as relações de parentesco), pois Allah é vosso Atento Observador”.Alcorão sura 4:1
O Profeta Muhammad (saas) disse: “Entre os Muçulmanos, o mais perfeito em relação a sua fé é aquele cujo caráter é mais excelente, e os melhores entre tais são aqueles que tratam com amor suas esposas." (Relatada por At-Tirmidhi)
Em muitas sociedades, as mulheres podem fazer o mesmo trabalho que os homens, mas seus salários são muitas vezes menores. Os direitos das mulheres não-muçulmanas não foram criados voluntariamente, ou saídos da bondade para com as mulheres. As mulheres não-muçulmanas alcançaram sua presente posição pela força, e não através do progresso natural ou consenso mútuo acerca dos Ensinamentos Divinos. Elas tiveram que forçar esse caminho, e várias circunstâncias as auxiliaram: deficiência de poder masculino durante as guerras, pressão das necessidades econômicas e requerimento da industrialização forçaram as mulheres a deixarem suas casas para trabalhar lutando por seu sustento, para parecerem iguais aos homens. Se todas as mulheres estão sinceramente satisfeitas com essas circunstâncias e se elas estão felizes e satisfeitas com os resultados é um assunto diferente. Mas permanece o fato de que quaisquer direitos que as mulheres não-muçulmanas possam ter são deficientes em relação aos daqueles de sua contraparte Muçulmana. O Islam tem dado às mulheres completa proteção e segurança contra a se tornar o que as próprias "feministas" ocidentais se queixam: um "mero objeto sexual". E falar em questões sexuais no islam, temos o seguinte narrado:
Antes de engajar no intercurso sexual, é necessário ao marido expressar sua afeição e amor por sua esposa por tocá-la, acariciá-la, e além de não forçá-la a ter relações se caso ela não queira.. Jabir bin'Abdullah (ra) narrou que o Profeta Muhammad(saas) recomendou a um homem não engajar no intercurso sexual antes de acariciar sua esposa ou demonstrar afeto, chamando o intercurso sem carinho e afeto de "uma prática em crueldade".
Há muitos mitos que o mundo não-muçulmano, ou sem nenhum conhecimento a respeito da doutrina islâmica, sustenta e muitas vezes perpetuam a respeito do papel da mulher no Islam. O Alcorão é realmente o primeiro documento, detalhando especificamente que as mulheres têm direitos de fato, que elas não são propriedades ou escravas e que é obrigação dos homens respeitá-las e sempre levar em consideração seus sentimentos. Antes do Alcorão nunca houve um único documento que tinha verificado que as mulheres tinham méritos individuais delas e nelas próprias - independentes dos homens - e similarmente advertido os homens a reconhecerem seus direitos inerentes. Também o único livro sagrado (dos monoteísmos) que diz para os homens que melhor casar-se com uma mulher apenas. O reconhecimento desse fato por si só fica em total contradição a muitos dos mitos ocidentais acerca do Islam e sua visão das mulheres.
“Oh vós que acreditais! Vós sois proibidos de herdar as mulheres contra a vontade delas, de atormentá-las, de vos apoderardes de uma parte do Mahr (dote dado pelo esposo à esposa na época do casamento), a menos que elas tenham comprovadamente cometido intercurso sexual ilegal (adultério). E harmonizai-vos com elas, pois se as menosprezardes estará depreciando seres que Deus dotou de muitas virtudes”. Alcorão, surata 4:19
Esses são alguns pontos provando sobre a calúnia que o islam despreza as mulheres.
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O islam não concorda com o conceito de salvação por outrem, nem que Jesus nos salvou, pois senão, para quê iríamos evitar o mal e o erro, se já estávamos perdoados de todos nossos pecados e já estamos garantidos de irmos para o paraíso de Deus?
. O islam não concorda com o conceito de salvação por outro. Jesus no islam é um mensageiro de Deus, que veio admoestar seu povo contra o erro. Assim como cremos que Muhammad também é Mensageiro (comumente conhecido como Maomé). Não adoramos nem a Muhammad nem Jesus.
Outro aspecto sumamente importante no islam, é que não se pode imaginar Deus como homem, pois isso justificaria a supremacia dos homens, justificaria também o machismo, a exploração e opressão contra as mulheres, além de deixar abertura para racismo, pois as pessoas questionar-se-iam como seria esse homem? Branco ou negro?! Imaginar Deus como homem no islam, é um grave pecado.
Tradicionalmente, "Deus" é visto no Ocidente com uma figura masculina. Isso fica em oposição mesmo ao texto da tradição Judaico-Cristã que não tem um “nome” masculino singular para o Divino. O Nome Divino Hebraico “YHVH” é composto de duas letras femininas e duas letras masculinas. Similarmente, `Isa (as, Jesus) somente se referia a Deus(SWT) como “Pai” em uma alegoria velada. Tem sido visto na tradição esotérica Hebraica por milhares de anos, que o aspecto espiritual de “YHVH” era o masculino, enquanto o físico – que era conjunto com o espiritual – era o feminino. Tais noções são completamente paralelas aos conceitos Taoístas de Yin e Yang, Pai-Céu e Mãe-Terra. De acordo com isso, Allah (SWT) é referido como masculino no Alcorão somente no contexto do Ser Espiritual que anima e dá vida à matéria feminina. Mas, além disso, o termo usado no Árabe original do Alcorão é “Hu” ao invés de “ele” ou “ela”. Em muitas linguagens ele é traduzido como um terceiro pronome mais neutro, embora isso não denote uma separação entre o masculino e o feminino. O Islam estabelece de todo o coração que Allah (SWT) não é um ser separado, ou uma divisão da existência; Allah (SWT) é um Todo tanto de masculino quanto de feminino. “Allahu Akbar” significa literalmente que Allah (SWT) não é nem masculino nem feminino sozinhos em natureza e essência. Allah (SWT) é Ahad (Único, Um).
Fonte: trechos retirados do site Al Fityan